Das descobertas tardias: Frank Black and the Catholics

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Frank Black and the Catholics é o disco. Frank Black and the Catholics, a banda. O ano é 1998.

Quando eu encontro um disco assim, como esse debut do Frank Black and the Catholics, sinto um misto de êxtase (por tê-lo encontrado) e arrependimento (por não tê-lo encontrado antes). DISCÃO.

Sou muito fã dos Pixies mas nunca tinha reparado o quão bom, e às vezes até melhor (como no caso desse disco), é  o trabalho solo do Frank Black.

Algumas curiosidades: o disco foi todo gravado ao vivo, em 2 dias; na verdade era pra ser apenas uma demo, mas se transformou numa obra prima; a ordem das músicas obedece a uma sequência alfabética dos seus nomes; é o primeiro disco do Frank Black com a banda The Catholics – lançaram mais alguns 5 ou 6 (não sei exatamente) depois; e é o primeiro álbum a ser disponibilizado comercialmente para download. TÁ BOM OU QUER MAIS?

É punk, é pop, tem country, tem berro, tem guitarrão, tem melodia e todas as músicas são boas. Nem dá pra escolher a preferida.

Três músicas fodas com… onomatopeias

Essa é manjada, por isso fui buscar umas músicas não tão manjadas para o post. Os uh uh la la não são as partes mais importantes das músicas que escolhi, podem ser encaradas mais como acessórios ou como lapsos de deboche mesmo. Por isso são todas bem divertidas.

Pavement é a banda mestra quando o assunto é onomatopeia. Em cada disco deles, pelos uma canção tem um uh uh uh uh ou um la la la cha cha cha ou até mesmo um cha la la la la la uh uh uh uh. Entre tantas, eu escolhi uma que é um pequeno clássico presente no grande clássico deles: o papapapapa parara  de Conduit for Sale é uma maravilha (essa música me lembra um pouco Nirvana, antes do Nevermind – verborragia, instrumental comendo e um tanto de deboche)

Graham Coxon é um dos caras que mais gosto de ouvir. Compositor fino, ótimo guitarrista, tem influência do indie rock americano dos 90’s, fez parte de uma das melhores banda daquela década, etc etc etc. Pelo menos dois discos do Graham são perfeitos do começo ao fim. E, de vez em quando, ele solta um na na na’s em suas músicas.

Travis não é das bandas preferidas (apesar de ser do meu lugar musical favorito), mas tem alguns discos que eu gosto bastante. Outra banda que abusa (no bom sentido) de onomatopeias e afins. Escolhi um yeah yeah yeah da canção Peace the Fuck Out, do disco que mais ouço deles.